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Chefe freelancer: saiba como funciona a gestão interina
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21/05/2020

Contratar um profissional sênior por tempo pré-determinado pode ser uma boa alternativa em algumas situações, mas há riscos e é preciso cuidados.

São Paulo – Durante o verão de 2011, as enchentes que devastaram Nova Friburgo, no estado do Rio de Janeiro, atingiram a unidade de produção da fabricante de lingeries Triumph, causando danos ao maquinário e prejuízos para a empresa. Muitos dos funcionários da companhia tiveram suas casas invadidas pela água e ficaram desalojados. Não bastasse todos esses acontecimentos, a empresa ainda foi surpreendida pela demissão do responsável por sua área de recursos humanos. A Triumph se viu então diante de um impasse: ela precisava de um profissional experiente e que conseguisse administrar a crise e dar o devido suporte aos trabalhadores afetados, mas a situação financeira não permitia altos investimentos. Treinar um funcionário da empresa para ocupar o cargo vago também estava fora de cogitação, pois não havia tempo. A solução encontrada foi a contratação de um gestor interino: um executivo experiente com um contrato que tinha data para terminar. A prática de gestão interina (ou interim management, no termo em inglês) é muito comum fora do Brasil e tem conquistado adeptos por aqui. Basicamente, a ideia consiste em contratar um executivo com experiência longa para períodos ou projetos pré-definidos, uma espécie de freelance sênior. Ela pode ser eficiente em casos de urgência e crise (como o da Triumph), na cobertura de vagas abertas e preparação de sucessão, em processos de profissionalização de empresas familiares ou até mesmo quando a companhia pretende criar uma nova unidade de negócios mas, ao mesmo tempo, precisa manter a equipe dedicada ao seu core business. Outra situação em que é comum a atuação de um líder interino é a cobertura de licença-maternidade de executivas. Segundo Donizetti Moretti, vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos de São Paulo e gestor interino há quatro anos, o processo dura em média seis meses e não é recomendável que ultrapasse o período de um ano e meio, para não perder a característica de passageiro. A atividade não deve, porém, ser confundida com consultoria. Nela, o executivo deve atuar ativamente, e não apenas aconselhar e orientar. No caso de Moretti, ao trabalhar para uma companhia durante um certo um período de tempo, ele não cria vínculos trabalhistas com ela. Isso porque o executivo é funcionário de uma empresa que reúne gestores interinos, a Eksper. O contrato, portanto, é de prestação de serviço entre as duas organizações . Entretanto, há profissionais que trabalham interinamente por conta própria.
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